O mês de junho foi marcado por decisões relevantes de política monetária. No Brasil, a alta da taxa básica de juros (Selic) refletiu a persistência de pressões inflacionárias. Já no cenário internacional, as principais economias adotaram posturas mais brandas, optando por manter ou até mesmo reduzir os juros. A inflação brasileira, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, registrou alta de 0,24% em junho, acumulando 5,35% em 12 meses – acima do teto da meta de 4,5% ao ano.

O principal impacto no mês veio do aumento nas tarifas de energia elétrica. Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC apresentou variação de 0,23% no mês e 5,18% no acumulado em 12 meses. Segundo o último Relatório Focus de junho, o mercado projeta que o IPCA encerrará 2025 com alta de 5,2%. Considerando que a inflação corrente e projetada ainda está acima do teto da meta, o Banco Central aumentou em 0,25 ponto percentual a taxa Selic, elevando-a para 15%. Os economistas projetam que a taxa Selic deve permanecer em 15% até o final deste ano.

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