Agosto foi um mês de desempenho positivo para os mercados globais, mesmo com as recentes tensões comerciais.

No cenário nacional, a inflação (IPCA) registrou variação negativa de 0,11%, a primeira queda mensal desde agosto de 2024. Resultado influenciado principalmente pela redução nas tarifas de energia elétrica. Em 12 meses, o IPCA acumula alta 5,13%, acima do teto da meta (4,5%). O INPC apresentou queda de 0,21% no mês e acumula alta de 5,05% em 12 meses. No Relatório Focus, o mercado reduziu para 4,85% a projeção do IPCA para 2025 e manteve a Selic em 15% ao ano. A projeção para o crescimento do PIB para o ano foi revisada de 2,18% para 2,19%. No mês, Ibovespa registrou alta de 6,28% e atingiu novo recorde histórico acima de 141 mil pontos. O IFIX avançou 1,16% no mês. Na renda fixa, o índice IMA-B5+ valorizou 0,54%, enquanto o IMA-B5 subiu 1,18%. Com a Selic elevada, a variação do CDI foi de 1,16% no mês.

No cenário internacional, a taxa de desemprego dos EUA subiu para 4,3 e a  inflação atingiu 2,9% em 12 meses, nível superior à meta de 2% ao ano. Na Zona do Euro, a inflação anual subiu para 2,1%, pouco acima da meta de 2%. A atividade econômica da Europa continua fraca, com destaque para desaceleração da Alemanha. Assim, o exterior, os principais índices mantiveram desempenho positivo em agosto (em dólar): o Nasdaq teve alta de 1,58%, o S&P 500 avançou 1,91%, o MSCI World subiu 2,49% e o MSCI Europe registrou alta de 3,24%. O Dólar (Ptax) encerrou cotado a R$ 5,43, com desvalorização de 3,14% frente ao Real.

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