Com os juros em alta, é preciso redobrar o cuidado com as taxas abusivas

Ter um bom planejamento financeiro é fundamental em qualquer momento da vida, mas o controle das finanças pessoais torna-se ainda mais importante em épocas de instabilidade econômica e de juros altos, como a que estamos atravessando atualmente.

Nessas fases, até mesmo quem já possui disciplina com relação aos gastos pode sentir os impactos da queda da economia.

Quem mais sofre, entretanto, são as pessoas que não possuem reserva e, por isso, não conseguem blindar o planejamento contra os imprevistos.

Diante de situações de emergência ou mesmo para se livrar de uma dívida com juros elevados, como o cheque especial e o cartão de crédito, a saída pode ser o empréstimo pessoal. Porém, mais do que nunca, é preciso tomar cuidado com os juros abusivos.

CONFIRA ALGUMAS DICAS

  • As taxas de juros variam de um agente financeiro para outro. Compare-as antes de decidir por um empréstimo pessoal.
  • Leia atentamente o contrato e observe o Custo Efetivo Total (CET), pois ele engloba todas as tarifas e encargos da operação, como IOF e taxas de análise e abertura de crédito.
  • Todo mês o Banco Central divulga a Tabela de Crédito Pessoal Não Consignado com as taxas praticadas pelas instituições financeiras. Fique de olho para saber quem cobra menos juros.
  • O Banco Central também disponibiliza a Calculadora do Cidadão, ferramenta que permite descobrir se as taxas praticadas estão dentro da legalidade.
  • Desconfie de ofertas muito atraentes, pois os golpes são cada vez mais comuns. O ideal é pesquisar sobre a reputação do agente financeiro e saber se ele é confiável.
  • Por fim, certifique-se de que o valor das parcelas cabe em seu bolso. Afinal, o empréstimo deve contribuir para solucionar problemas e não para criar mais uma dor de cabeça.

EMPRÉSTIMO SIMPLES

O mais indicado, sem dúvida, é recorrer a instituições com as quais você já possua algum relacionamento. Os participantes da Previdência Usiminas, por exemplo, podem solicitar o Empréstimo Simples à própria Entidade.

Além de juros e taxas competitivas, desde março de 2021 está em vigor uma nova forma de amortização na modalidade pós-fixada na Entidade. Isso significa que o valor das parcelas pode cair ao longo do tempo, dependendo das variações do INPC.

Data: 11/04/2023

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